MORRER OU RENASCER
Provasses de mim, a dor, por fascínio À saudade que urge, sem clemência, A adocicar-te a alma, com ardência, Enquanto a montanha vê declínio... Provasses, ela em ti; incongruência! E que tão doce fosse, em teu domínio, Correndo, pelo fluxo sanguíneo, Como um ópio, próprio da demência! Pudesses e assim talvez soubesses, O quanto fazem falta, olhos esses Brilhando, frente aos meus, como poesia! Mas quedo-me aqui, sem saber quando Me chega, o fim, que triste eu demando: Morrer...! Ou renascer, em ti, um dia! 03-04-2024
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 03/04/2024
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