PROCURA-SE...
Eis-me aqui d'alma aberta e sem patranhas! Qual pregão nos beiços de altifalantes, Cuspindo mil centelhas das entranhas P'ra rumos tão dispersos nos quadrantes... Se acaso brilhos tais causem brasume, Num qualquer peito aberto e destemido Que grite à desgarrada, lá do cume Onde meus olhos vejam seu sentido! E o tempo dirá, se escrito na sorte, Se vem nas horas (bem antes da morte!) O fogo intenso e gémeo, a mesma calma! Senão, irei além do que é o meu tempo... Gritando aos confins do firmamento: - Espero outro existir... a mesma alma! 2020-10-26
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 26/10/2020
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