Cadeirão de Papel

Alexandre Costa

Textos


(imagem retirada do google)



A TINTA QUE ME PINTA!


Correcto que só me enceto
Em tinta que só me assinta!
Dialecto vindo do tecto
Não cinta - nada o desminta!

Sou discreto ou sou directo,
Não sinta que sou pelintra...
Se remeto algo indiscreto
A alma pinta, não faz finta!

Nesta lida, a voz vertida,
Vai contida a minha vida...
Na pintura... mão segura...

É o meu ser, no meu escrever,
Seja a arder, seja a romper,
Sai da lura sempre pura!


2013-04-29

AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 09/05/2013
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