Cadeirão de Papel

Alexandre Costa

Textos

DESAGUA SEMPRE EM MIM...
Como espevitar um coração
Que não tem o discernimento
Para alcançar a foz
E desaguar nesse mar que tanto o deseja?

Como explicar que os oceanos
Nunca se cansam de receber
Nunca se enchem plenamente?

Como dizer que essas correntes
De água doce e cristalina
São o suco que dá força às marés?

Como dizer que tudo o que não me fazes
É um bocado que eu não recebo
E me faz falta para te devolver
No momento a seguir?
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 10/03/2013
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