Cadeirão de Papel

Alexandre Costa

Textos

A CADA VERSO UMA VIDA…
Sou boa pessoa
E sou alegre
Sou… sem ter o ar(y) dos santos
Para mim, minha alma é nobre
E não sou pobre, sou régio como tantos

Cá dentro ninguém me espanca
Por ser irmão, livre de guerra
Enquanto a boc’age… a alma só desanca
No seu augusto papel o que ela berra

Nunca irei com os negreiros, como escravo
Ninguém me ata…  a alma alba se liberta…
De negra andrad(it)e roendo o entravo
Pedindo sempre a deus a porta certa...

Torga por dentro, por fora pequena
A cabeça, ar(mário), carrega o sentimento...
Quero os dados sempre a dar sena
Para vencer a morte, graça(s) ao tempo...

Que a vida me dê quem me (e)namora
Esse amor, que eu mel(l)o, viva comigo!
Que os cam(i)ões só levem embora
Os lobo(s) que não servem para amigo...

Que a vida me dê sempre bons vi(ni)cius
Aqueles que en(cora)jam a ser livre
Que o mal eu o-lavo com os artifícios
Deste dom… poesia que em mim vive!


A todos os poetas do ontem, do hoje e do amanhã…

2013-02-01
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 27/02/2013
Alterado em 28/02/2013
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