Poema Não Gourmet
tinha uma espinha atravessada nos dedos
coisas de comer peixe cru
mas, como sempre
valeu-se da tenacidade
a pinçar daqui e dali
e os pedaços que caíam
ressaltavam do fundo
no fim, de dedos já afastados
mastigava de novo
tudo já palavras só comestíveis
e nada gourmet
26-05-2025
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 26/05/2025
Alterado em 26/05/2025
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