O poeta perde-se... para se encontrar!
Não sei quem sou, mesmo sabendo o que me sei...
Há uma parte de mim que sabe da carne, do chão que pisa, do que consegue agarrar e sentir, do que gosta e não gosta, do que ama e odeia, mas crê num alto que não vê e na luz que se distingue.
Depois há a outra dimensão de mim, aquela tão inquieta que olha tudo e questiona tudo, de dentro para fora e viceversa.
As duas coexistem, complementam-se e refletem-se na tinta que tinge o papel, ou se aglomera em píxeis num ecrã.
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