Fogo Fresco
não é vislumbre a balbuciar faíscas
nem lábios na escapatória de esperar
se és quem (me) arde
e eu quem (te) arde
não bastará o vento a soprar
entre os álamos
com sombras de sol
nem bastará um balde
de água em chorrilho
a rescaldar a relva
é tudo fogo fresco
reinventado
no tropeço não há faz-de-contas
nem pontas
de segurar
a obra e graça
de forja e garça
a expandir de um abraço
o laço
jamais será devasso
21-04-2025
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 21/04/2025
Alterado em 06/05/2025
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.