(re)Canto
que cantem a desafi(n)ar
é curto o pavio no desafio
chama e fumo, fuma e chama
eu canto a desfiar
linha a linha
linga a linga
linfa de ser linfa
a galope do fogo infatigável
até jorrar duma nesga d'unhas
cravadas do cerne à ponta dos dedos
canto o recanto, donde nasce
o labirinto, donde cresce
os sonhos, donde floresce
e acordo na escapatória
de ter lido e repetido o vislumbre
clone sensorial de ser
mas o meu cântico não será
nunca, uma Dolly
mesmo se curto e (in)feliz
Dói
no parto
05-12-2024
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 05/12/2024
Alterado em 05/12/2024
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