NÃO SEI DE TI
perdi-te algures
quando te esfumaste
num sopro de desapego
fingiste as mãos
no aceno do olá
quando era adeus
fingiste a boca
no beijo molhado
e nada bebi
fingiste os olhos
no brilho de olhar
mas era apenas reflexo de alguma luz
fingiste os braços
no abraço que nada apertou
fingiste o amor numa palavra
em cinco letras dispersas
a mim
resta-me
o fingimento
de que nunca soube de ti...
12-05-2024
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 11/05/2024
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