UM TONTO A GALOPE
Escorre-me a fala desse mudo,
A provocar os olhos descabidos
E da triagem bruta dos sentidos
Alimenta os sonhos de um miúdo...
Asfalto branco é estrada sem temidos,
Nas orlas só há árvores de entrudo;
Quimera é o que bate, num peitudo,
Pelo fruto encantado e seus amidos...
Há-de não ser inglório esse intento,
Nem que corra intrépido contra vento...
Há sempre (o tonto!) peso e medida!
A galope, as palavras do sedento,
São o salto às rajadas do momento,
São força, são coragem e são vida!
09-05-2024
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 09/05/2024
Alterado em 09/05/2024
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.