SUSPENSO
pendurado, sem escápula é assim o mundo livre tão suspenso quanto o ar e do ar, que não se agarra se respira é o mundo a escape dos dedos mas dos dedos não se livra tacteando os agudos faz-se multiforme na toma do indomável dos escapes, aos fumos negros na brandura percorridas já as estradas infindas até chegar a lado nenhum morrem-se na quimera de um lápis a derreter em submissão até ao dia de morrer o ar no suspenso de ser 06-05-2024
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 06/05/2024
Alterado em 06/05/2024 Copyright © 2024. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |