SONETO DO PIANO
Vão como plumas, em doce estrada, Os dedos livres, pisando as pedras Que ora são as brancas, ora negras, A tilintar segredos em balada... E a emoção, a compasso pelas regras, S'espalha p'la planície encantada, Na cauda, já em timbres encharcada, Demanda de nascentes alvinegras... E assim ressoa, p'lo espaço, a melodia, Vibrações que da noite, viram dia A encher corações, sem compaixão! Até pausas, respiros, são magia Nos ecos que solfejam poesia, De notas, com sabor de uma paixão! 07-04-2024
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 07/04/2024
Alterado em 07/04/2024 Copyright © 2024. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |