SENHOR DE MIM!
Daqui te digo, oh indigna sensação, Maldita sejas, tu entre os sentidos! Vieste em ceptro; tal cruz nos meus ouvidos! Soprar enganos, rumos d'ilusão... Daqui te expurgo e quedo os pés no chão! Vai-te ao limbo, lugar de empedernidos E mais, não voltes, nos teus reles ruídos, com logro à fome deste coração! P'lo brio, que tanto prezo, doravante, Senhor de mim serei, do meu sextante A traçar rota, sem dor's de naufrágio! E mesmo, se da sorte, mais adiante, Não der a um cais d'amor e doce amante, O dolo será meu! Só... meu sufrágio! 06-03-2024
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 06/03/2024
Alterado em 06/03/2024 Copyright © 2024. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |