Cadeirão de Papel

Alexandre Costa

Textos


(imagem: google)




HÁ LUZ NO TÚNEL


Atira ao alto a penumbra insensata,
Como que a cortar de ti o desvalor...
Crê que da soltura verás a nata
No botão que à luz será a fina flor!

Não deixes teu brio ante a negociata,
É só de ti o pulso, teu só favor
Que se fraquejares, numa gravata
Serás a pendura ao vento e sem valor!

Nem que rasgues peito ou te desfolhes
Que o teu grito se oiça e galgue os molhes
E inundes a terra c'o teu portento!

Todos temos algo p'ra dar ao mundo
E mesmo que pareça um túnel fundo,
Faz do sonho cru a tua força e alimento!





2017-04-18





 
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 18/04/2017
Alterado em 20/04/2017
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