Cadeirão de Papel

Alexandre Costa

Textos


(Imagem: google)





SENTIR PURO


Amordacem as mãos
Que escasseiam a alma
Roubando-lhe pedaços
E arremessando-os aos confins...
Ousem supri-la de cores
Que pernoitem
Em todos os recantos da vida
A tilintar alegria!
Açaimem os dentes
Que mordem a lua
Que esfaimados
E à porfia
Lhe fazem recortes incertos...
Libertem, apenas
A palavra que se solta
Por força do sentir genuíno!



2015-01-26




 
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 26/01/2015
Alterado em 27/01/2015
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