Cadeirão de Papel

Alexandre Costa

Textos


(imagem: google)





TANGENTES



Quando surge a luz
estremeço
Abre-se um mundo
Feito de brumas
E os meus passos
Perdem-se em viagens de ida e volta
Buscando sonhos
Mas nunca alcanço algum
Sempre que penso que lhe toquei
O nevoeiro dispersa
E apenas vejo aquilo que já é
Não adianta estender a mão
E tentar agarrar
Perco-me sempre na tangente
Sem conseguir a intersecção
Há dois mundos que deveriam cruzar-se
Antes do infinito
Para que a luz entrasse em mim
E esta ânsia se dissipasse


2014-01-10


 
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 10/01/2014
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