Cadeirão de Papel

Alexandre Costa

Textos


(imagem retirada do google)



ÉS APENAS SOPRO!


Por quem vens, Oh infame ventania
Que trazes ares podres desrolhados?
Vens das luras de agoiros destravados,
Não te dei, nem darei, minha alforria!

Quem te disse que aqui há, aglutinados,
Sentimentos iguais à tua iguaria?
Em mim passes, tão curta travessia,
Sou rede de olhos largos, trespassados...

Por meu brio, não vês contas lá no prego,
Nem vês bunkers onde guarde desapego,
Nem me escondo, covarde, na trincheira!

Venhas, toda pujante, qual tornado,
Dou o peito, cheio d'alma, tão amado,
Serás, apenas, sopro e eu cordilheira!


2013-06-19
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 19/06/2013
Alterado em 19/06/2013
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