DESPENTEADO...
A brisa trás o teu perfume
O doce aroma De tom encarnado Que me invade Povoando de saudade o meu espaço A neblina chega a mim Como se fosse as tuas mãos Tocando tão docilmente Como se de seda se tratasse E provoca aquele arrepio Que despenteia o coração O ar que respiro Tem o gosto da tua boca O perfil macio dos teus lábios E beija-me de mansinho Provando ser mais que memória As estrelas são como os teus olhos Que brilham Mesmo na noite mais densa Iluminando as ruas da minha alma Como se, cá dentro, fosse sempre dia!
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 13/02/2013
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